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LONDRINA26/09/2012 - Atualizado em 19/02/2014

Resultado de pesquisa motiva novas ações no Jardim Jamaica

Altos índices de gravidez na adolescência e baixos números de reciclagem incentivam novas ações no bairro

No dia 20 de agosto, os moradores do Jardim Jamaica, em Londrina, reuniram-se para analisar os resultados da pesquisa de ativos e necessidades* realizada no bairro, que mostra os problemas e as potencialidades daquela localidade.

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                                          para ampliarGravidez na adolescência e consumo de drogas preocupam os moradores (Foto: Bárbara Herthel)

Na ocasião, os moradores puderam observar os resultados e planejar ações que busquem mudar a realidade e os números apresentados pela pesquisa. Além disso, puderam comemorar o sucesso da Feira da Paz, ação realizada em parceria com o Sesi Paraná e que busca incentivar a cultura da paz nas localidades. A feira aconteceu no final de junho em diversas cidades do Estado e em Londrina foi realizada no Jardim Jamaica. Segundo a agente de desenvolvimento local, Michele Medeiros, todos os moradores puderam falar o que a Feira da Paz significou para todos. "Foi muito gratificante e cada um pode expor o porquê do sucesso da feira no bairro", comentou.

Os dados que mais chamaram a atenção dos moradores foram os relacionados à gravidez na adolescência, o consumo de drogas e a falta de reciclagem do lixo na região que envolve cinco bairros: Jardim Jamaica e Tókio, Pinheiros, Vila Industrial e Versalhes. Segundo os resultados da pesquisa, quase 90% dos entrevistados conhecem casos de meninas grávidas antes dos 19 anos. Quando o assunto é drogas, 97% dos moradores entrevistados sabem de casos de dependência química na localidade. Sobre a reciclagem, mais de 70% dos entrevistados dizem não separar o lixo orgânico do reciclável.

Para mudar essa situação, os moradores já planejam ações em parceria com a Rede de Desenvolvimento Local. No próximo encontro, a comunidade vai se reunir para planejar ações que busquem conscientizar sobre as drogas e a gravidez na adolescência, e uma ação que transforme o resíduo reciclável em artesanato.

Para o morador Helquer Rigoni, o que mais chamou a atenção foi o alto número de dependentes químicos no bairro e acredita que as ações planejadas devem sim sair do papel, mas a Rede precisa crescer para que o bairro consiga se desenvolver. "Quanto mais pessoas participam, mais parcerias e mais melhorias nós conseguiremos para o bairro", disse. Para Helquer, ainda falta de vontade para que as ações se realizem. "Precisamos de mais pessoas com mais vontade", comentou.

*Pesquisa realizada com 30 moradores da região entre os dias 01/05/2012 e 30/05/2012.

Por Laura Beal Bordin

 

 

 

 

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