Vizinho Solidário é inaugurado no Hauer

Na quarta-feira (4), os moradores do bairro Hauer, em Curitiba, se reuniram para o lançamento oficial do projeto Vizinho Solidário, que está sendo executado pelo Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do bairro, em parceria com as Redes de Desenvolvimento Local.

clique para ampliar Moradores do Hauer discutem segurança e iniciam o projeto Vizinho Solidário (Foto: Laura Beal Bordin)

Na reunião ordinária do Conseg, que acontece toda primeira quarta-feira do mês, mais de 30 moradores estiveram presentes para conversar com os representantes da Polícia Militar, que mostraram alguns dados sobre a segurança na região.  Na ocasião, os moradores puderam tirar suas dúvidas sobre a atuação da PM no local e também sobre o projeto Vizinho Solidário, que será implantado no bairro.

O projeto Vizinho Solidário é um sistema caseiro de segurança, que consiste em estar atento às ações do vizinho, sem invadir sua privacidade. O principal ponto desse projeto é fazer com que os vizinhos se conheçam e saibam da rotina um do outro, para que, em qualquer situação suspeita, a polícia seja chamada.

Para o presidente do Conseg do Hauer, Wilson Baptista, a ação inicia de forma simples, mas pode evoluir. “Muitas localidades já usam apitos, buzinas e até alarme para afastar os bandidos. Nada impede que o nosso projeto também se torne mais sofisticado”, comentou. Para Wilson, existe muita tecnologia que busca a segurança, mas de nada adianta se não houver interação entre as pessoas. “Você pode colocar vários alarmes e câmeras, mas sem a interação dos vizinhos não funciona”, disse.

Os moradores devem falar com seus vizinhos para que todos adquiram uma placa que identifique a casa como participante do projeto. Já foi feito um orçamento para as placas e cada uma deve sair em torno de R$5,00.

Para a agente de desenvolvimento local do bairro, Adriane Vieira, o importante é o envolvimento das pessoas para que o projeto dê certo. “A comunidade organizada e interagindo consegue muito mais segurança do que se cada um reclamar sozinho”, comentou a agente.

Por Laura Beal Bordin