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Travessia de pedestres na PR-423 preocupa moradores
Construção de passarela foi apontada como possível solução para o problemaA comunidade de Araucária reuniu-se no dia 20 de março, na Capela Santo Antônio, para discutir os problemas que podem ser resolvidos por meio de ações da Rede de Desenvolvimento Local. Os moradores apontaram a construção de uma passarela na PR-423, local de difícil travessia de pedestres, como problema para ser resolvido com mais urgência.
O grande fluxo de carros e caminhões na PR-423, estrada que passa pelo município de Araucária, é um dos problemas que mais incomoda os moradores. “Nós temos muita dificuldade para atravessar, principalmente de manhã e no final da tarde. Uma vizinha nossa chegou a falecer em um acidente lá”, conta Josemil Almeida, participante da Rede. A comunidade se uniu para pedir a construção de uma passarela no local.
“O fluxo é muito grande e os motoristas não dão preferência para os pedestres atravessarem, é uma situação muito complicada e perigosa”, afirma Fidel Pereira, morador da região. A comunidade conseguiu agendar uma vistoria no local para analisar a possível construção de uma passarela. “A construção da passarela é o ideal, mas é algo muito difícil de conseguir. Agora vamos tentar aumentar as lombadas ou colocar um sinaleiro para resolver nossa situação provisoriamente”, explica Josemil.
Para resolver a questão da travessia na PR-423, a comunidade irá acompanhar a vistoria que será feita no dia 25 de março no local. “A participação das pessoas é fundamental para as coisas darem certo”, conclui Fidel.
Maior interação
A falta de comunicação entre a comunidade e as empresas da região é outro assunto que a comunidade pretende melhorar. “Tem muitos estabelecimentos pequenos por aqui, pretendemos agir inicialmente com eles”, afirma Josemil. A interação entre moradores e empresários facilitará a convivência e diminuirá os problemas que acontecem no município. “O principal problema é de estacionamento, eles acabam deixando os veículos na rua e atrapalha bastante”, disse.
Por Raíssa Ribeiro
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