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Como pequenas empresas podem cuidar dos colaboradores e prevenir doenças e acidentes

Investir em prevenção de doenças e acidentes e na promoção da saúde contribui para aumentar qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores e a produtividade

05/04/2023

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Pensar no trabalhador de forma global, considerando seu bem-estar físico, mental, social e laboral traz resultados positivos tanto para ele, quanto para a empresa. Por isso, este tema tem recebido cada vez mais atenção.

“A vida do colaborador vai muito além do âmbito da empresa, pois ele faz parte da sociedade. Promover saúde dentro e fora do trabalho ajuda a fazer com que ele se sinta motivado a fazer parte, trabalhar melhor, produzir melhor e estar bem consigo mesmo, em todas as esferas”, afirma a coordenadora de Saúde Ocupacional e Promoção da Saúde da região Oeste do Sesi Paraná, Roseli Tebaroski Heindrickson.

Por isso, é necessário desenvolver ações que vão além da realização de exames ocupacionais e do cumprimento obrigatório da legislação. “O ideal é que a empresa consiga fazer a gestão da saúde dos colaboradores, adotando medidas que tragam qualidade de vida ao seu quadro laboral, como incentivo à alimentação saudável, ações de saúde mental, ginástica laboral, atividade física”, complementa.

Edvaldo Garcia da Silva, coordenador de Segurança e Saúde da região Oeste do Sesi Paraná, chama ainda atenção para o fato de que com a reforma da previdência, a curto prazo, haverá trabalhadores mais velhos no mercado de trabalho. “Assim, é urgente focar também na prevenção das doenças ocupacionais oriundas das atividades laborais ou até mesmo no agravamento de doenças pré-existentes”, alerta.

O profissional destaca que a implementação destas iniciativas traz vantagens:

  • Qualidade de vida dos trabalhadores
  • Ganho em produtividade
  • Vantagem competitiva no mercado (marketing positivo).

Mas, como ficam as pequenas empresas?

A prevenção de doenças e acidentes é igualmente importante para as micro e pequenas. “Percebo que o desconhecimento é a principal causa de doenças e acidentes em micro e pequenas empresas”, afirma Edvaldo. “Com algumas alterações de processos e padronização de atividades, já se tem um grande ganho”, destaca. Segundo ele, quase todas as soluções necessárias para diminuir essas ocorrências são ações simples, que não requerem um grande investimento.

Como começar?

1- O primeiro passo é identificar todos os riscos existentes no processo e elaborar os documentos legais – PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), Laudos de Insalubridade e periculosidade. Com eles em mãos, é possível ter um panorama do cenário da empresa.

2 - Fazer um plano de ação com as priorizações e prazos de cumprimento de cada ação levantada.

3 – Dar continuidade às ações, incluindo-as na rotina da organização e dos trabalhadores.

“Parece pouca coisa, mas isso certamente trará um grande resultado para micro e pequenas empresas. Soluções simples, que se incorporadas nas atividades diárias, geram confiança na execução das tarefas, com segurança e sem afastamento dos trabalhadores”, completa o coordenador.

O Sesi Paraná auxilia as indústrias com ações integradas para o cumprimento da legislação e promoção da saúde.

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