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5 riscos invisíveis que sua indústria pode estar ignorando

Mas, calma, eles podem ser mapeados com o PGR

14/07/2025 - Atualizado em 15/07/2025

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Na indústria, nem todo risco é visível a olho nu. Alguns perigos silenciosos passam despercebidos no dia a dia da operação, mas comprometem a saúde dos trabalhadores e a eficiência dos processos. Esses são os riscos invisíveis — e podem custar caro se não forem devidamente identificados e controlados.

É aí que entra o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), exigido pela NR-01, como ferramenta essencial para mapear e tratar esses riscos de forma preventiva e personalizada.

1. Ruído contínuo

Mesmo quando não é percebido como incômodo, o ruído constante é um risco físico comum nas indústrias. Com o tempo, ele pode causar perda auditiva irreversível, fadiga, irritabilidade e até comprometer a comunicação em áreas operacionais. O PGR permite mapear essas fontes geradoras  com medição técnica e direcionar a adoção da hierarquia de controle de riscos: eliminação – remover fisicamente as fontes de risco ocupacional; substituição – substituir o perigo por uma alternativa mais segura; controle de engenharia – isolar o trabalhador do fator de risco; controle administrativo – mudar o procedimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Vale lembrar que o Programa de Conservação Auditiva é obrigatório por lei nessa empresas

2. Iluminação inadequada

Ambientes com iluminação insuficiente ou mal distribuída podem provocar fadiga visual, dores de cabeça, erros operacionais e até acidentes. Como não gera alerta imediato, é um risco frequentemente ignorado.  Na elaboração do PGR se faz a identificação do perigo e a avaliação do risco qualitativo Na AET da NR-17  e a avaliação conforme a NH0-11 (Fundacentro), a análise das condições de trabalho permite identificar esses pontos críticos e implementar soluções ergonômicas.

3. Exposição a agentes químicos habitual

A exposição agentes químicos  como os  solventes orgânicos , vapores ou poeiras, fumos metálicos  podem não causar sintomas imediatos, mas representa um risco significativos  ao longo do tempo, dependendo também da suscetibilidade do trabalhador. Esse tipo de exposição é mapeado no inventário de riscos do PGR, que orienta desde a  realização das avaliações químicas quantititativas quando aplicáveis , substituição de produtos quando possível e implantação das medidas de prevenção como  o uso de ventilação local exaustora (EPC)  e controle médico específico .

4. Esforço repetitivo e postura inadequada

São riscos ergonômicos que se instalam silenciosamente. Um trabalhador pode realizar tarefas aparentemente simples, mas com movimentos repetitivos ou má postura que, com o tempo, resultam em doenças osteomusculares (DORT). Com o PGR alinhado à NR-17, é possível realizar uma análise inicial  das tarefas e prevenir lesões antes que elas causem afastamentos. Além do PGR a empresa deverá fazer a Análise Ergonômica do Trabalho NR-17 para ter um Gerenciamento de Risco efetivo na empresa.

5. Ritmo de trabalho mal dimensionado

Um processo com metas incompatíveis com o tempo real necessário para execução pode gerar sobrecarga física e mental, mesmo em tarefas consideradas simples e rotineiras . Esse risco organizacional costuma passar despercebido, mas impacta diretamente na saúde e na produtividade da equipe. O PGR ajuda a identificar esse perigo e faz a avalia propor ajustes na organização do trabalho.

Como o Sesi pode ajudar?

O Sesi é sobre cuidar de vidas na indústria. Com expertise técnica e metodologias alinhadas à legislação, apoia as empresas na elaboração e atualização do PGR, garantindo que os riscos invisíveis sejam identificados, avaliados e controlados de forma eficaz. E oferecendo demais serviços em SST para que a empresa faça um Gerenciamento de Risco Ocupacional eficaz

Com o suporte do Sesi, sua indústria fica em conformidade com as normas, protege seus trabalhadores e ainda ganha em produtividade e clima organizacional. Fale com a unidade Sesi mais próxima.

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