Saúde mental é assunto de trabalho

O número de vítimas cresce pós-pandemia, fazendo da prevenção cada vez mais urgente

28/09/2023

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Desde janeiro de 2022, a Síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como fenômeno ocupacional. Isso quer dizer que desde então, ela está oficialmente na Classificação Internacional de Doenças (CID-11). 

De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome – ficando atrás apenas do Japão (dados da International Stress Management Association - Isma).

Ainda, segundo a OMS, cerca de 10% da população mundial sofre com transtornos mentais e o Brasil lidera o ranking de ansiosos e deprimidos na América Latina, com quase 19 milhões de doentes.

Além do impacto que as doenças mentais têm nas vidas particulares das pessoas, influenciam diretamente no mundo do trabalho. Estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente devido à depressão e à ansiedade, com custo à economia global de quase um trilhão de dólares.

A boa notícia é que o ambiente laboral pode ser um lugar de prevenção. Para isso, é fundamental que as empresas tenham bom clima organizacional, além de mapearem todos os riscos psicossociais. Desta forma, podem atuar efetivamente em sua mitigação, para garantir que os trabalhadores não sejam expostos a eles.

Para apoiar as indústrias neste sentido, o Sesi Paraná lançou recentemente o Programa de Saúde Mental, que além do mapeamento de riscos psicossociais, atua também em outras frentes. Para saber mais, procure a unidade Sesi mais próxima ou ligue 0800 648 0088.

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