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STEAM é o caminho

Em um cenário de queda global na educação, metodologia se destaca por desenvolver estudantes completos, criativos e preparados para o futuro

12/06/2025

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Os resultados do PISA 2022, avaliação internacional da OCDE, acenderam um alerta vermelho: o desempenho de estudantes de vários países em matemática está em queda – média global despencou de 487 para 472 pontos. No Brasil, a situação é ainda mais crítica. De acordo com os dados:

  • 73% dos estudantes brasileiros não atingiram o nível mínimo de proficiência em matemática;
  • 50% não alcançaram o patamar mínimo em leitura;
  • 55% ficaram abaixo do esperado em ciências.

Esses números nos colocam entre os últimos colocados entre os 81 países avaliados. E o mais preocupante: estamos formando jovens com dificuldades de resolver problemas básicos, interpretar textos e aplicar o raciocínio científico na prática do dia a dia.

O que os países que acertam estão fazendo
Na contramão dessa queda global, países como Singapura, Japão, Coreia do Sul e Estônia seguem no topo do ranking. O que eles têm em comum? Uma visão integrada da educação. Esses países investem fortemente em:

  • Metodologias ativas, que colocam o aluno no centro do processo;
  • Professores bem formados e valorizados;
  • Foco em resolução de problemas e pensamento crítico desde os primeiros anos escolares;
  • Abordagens interdisciplinares, como o modelo STEAM — que une Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.

STEAM: o caminho da inovação
Ao contrário do ensino tradicional baseado em repetição e memorização, o modelo STEAM promove aprendizagem com propósito. Os estudantes são desafiados a resolver situações reais, integrar saberes e colaborar entre si. Isso ativa diferentes competências ao mesmo tempo:

  • Raciocínio lógico
  • Criatividade
  • Comunicação
  • Tomada de decisão
  • Inovação

Mais do que conteúdo, o STEAM desenvolve a capacidade de aprender, desaprender e reaprender — uma das habilidades mais importantes para o século 21.
O Pisa 2022 deixou claro: seguir fazendo mais do mesmo não vai nos levar a resultados melhores. Precisamos de uma educação que faça sentido, que prepare os jovens para a vida real e que estimule o pensamento independente.

É aqui que o modelo STEAM se mostra uma alternativa potente. Não se trata de importar fórmulas prontas, mas de adaptar práticas de sucesso para a nossa realidade, com ousadia, criatividade e compromisso com o futuro.

Quer saber onde a educação STEAM está sendo aplicada no Paraná?