Nos dois dias de competição, o Torneio Regional de Robótica FLL Challenge conta com uma equipe muito animada, criativa, responsável e que está sempre atenta para atender os competidores.
Além da coordenação, responsável pela condução geral do evento, três figuras são essenciais para o bom andamento do torneio: anjos, árbitros de arena e juízes de sala.
Anjos
O nome já diz tudo: são como anjos para as equipes. Estão sempre na área de treino, de olho no relógio, para que as equipes não percam o horário das avaliações. É na área de treino que os anjos são consultados pelos competidores.

“Estamos aqui, também, para ajudar os estudantes no que eles precisarem. Esta é a minha primeira vez como anjo. Estou de olho no relógio o tempo todo e vendo as equipes que entram e saem das salas de avaliação. É bem divertido e vale bastante a pena.” – Heitor de Souza Egg, anjo.
Juízes
Nas salas de avaliação, as equipes se encontram com três juízes especialistas nos seguintes assuntos: projeto de inovação, design do robô e core values. Quem conta sobre o rito das salas avaliativas é Arnaldo Ortiz Clemente, o “Tiuzão”, juiz de Core Values do Comitê Nacional de Avaliação.

“Quando a equipe entra na sala avaliativa, tem dois minutos para se apresentar. Depois disso, são cinco minutos de apresentação do projeto de inovação e os juízes fazem algumas perguntas. Depois disso, vem a apresentação do design do robô. Eles têm cinco minutos para falar do robô, apresentar o design e também podem mostrar a programação. Novamente, os juízes têm um tempo para esclarecer as dúvidas que ainda restarem. Em seguida, vem a atuação do juiz de core values, que vai conversar com a equipe para entender como foi o trabalho em equipe, a organização e como inovaram na forma de trabalhar. Por fim, os juízes dão um feedback para as equipes, apontando os pontos altos da apresentação.” – Tiuzão.
Juiz de projeto de inovação
É mais especializado em inovação e vai olhar o projeto que a equipe desenvolveu, com um olhar inovador.
Juiz de design do robô
É quem olha a construção do robô, as peças e inovações que os competidores trouxeram no robô e o tipo de programação utilizada. “Os competidores não precisam usar apenas a programação da Lego. Podem usar Java, Python, ou outras linguagens de programação. Então, esse juiz é a pessoa especialista e que vai avaliar tudo isso”, diz Tiuzão.
Juiz de core values
Avalia os valores da FIRST e como a equipe aplicou esses valores durante todo desenvolvimento do robô.
Árbitro de arena
Tablets ao ar! 3, 2, 1, LEGO! É nessa hora que os olhos dos árbitros de arena ficam fixos no tapete. Eles são responsáveis por cuidar dos tapetes e por toda a animação dos competidores. Além, é claro, de cuidar da pontuação das equipes durante a execução das missões.

“Nossa função, além de cuidar das missões e ver as pontuações, é animar e dar toda a energia possível pra que executem tudo que os competidores já sabem fazer de melhor. Também tentamos acalmá-los, porque chegam aqui nervosos, e a gente sempre tenta sanar as dúvidas antes de iniciar o round, para conseguirem executar tudo da melhor maneira.” – Kauana Custódio Martins, árbitra de arena.
“Eles finalizam as missões e, então, nós mostramos como eles executaram e o que conseguiram concluir. E tentamos fazer isso de uma forma muito colaborativa, porque está tudo integrado. Aqui, as emoções estão à flor da pele.” – Emily Karoliny Todo Bom dos Santos, árbitra de arena.