Os resultados do PISA 2022, avaliação internacional da OCDE, acenderam um alerta vermelho: o desempenho
de estudantes de vários países em matemática está em queda – média global despencou
de 487 para 472 pontos. No Brasil, a situação é ainda mais crítica. De acordo com os dados:
- 73% dos estudantes brasileiros não atingiram o nível mínimo de proficiência em matemática;
- 50% não alcançaram o patamar mínimo em leitura;
- 55% ficaram abaixo do esperado em ciências.
Esses números nos colocam entre os últimos colocados entre os 81 países avaliados. E o mais preocupante:
estamos formando jovens com dificuldades de resolver problemas básicos, interpretar textos e aplicar o raciocínio
científico na prática do dia a dia.
O que os países que acertam estão fazendo
Na contramão dessa queda global, países como Singapura, Japão, Coreia do Sul e Estônia seguem
no topo do ranking. O que eles têm em comum? Uma visão integrada da educação. Esses países
investem fortemente em:
- Metodologias ativas, que colocam o aluno no centro do processo;
- Professores bem formados e valorizados;
- Foco em resolução de problemas e pensamento crítico desde os primeiros anos escolares;
- Abordagens interdisciplinares, como o modelo STEAM — que une Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.
STEAM: o caminho da inovação
Ao contrário do ensino tradicional baseado em repetição e memorização, o modelo STEAM
promove aprendizagem com propósito. Os estudantes são desafiados a resolver situações reais, integrar
saberes e colaborar entre si. Isso ativa diferentes competências ao mesmo tempo:
- Raciocínio lógico
- Criatividade
- Comunicação
- Tomada de decisão
- Inovação
Mais do que conteúdo, o STEAM desenvolve a capacidade de aprender, desaprender e reaprender — uma das habilidades
mais importantes para o século 21.
O Pisa 2022 deixou claro: seguir fazendo mais do mesmo não vai nos levar a resultados melhores. Precisamos de
uma educação que faça sentido, que prepare os jovens para a vida real e que estimule o pensamento independente.
É aqui que o modelo STEAM se mostra uma alternativa potente. Não se trata de importar fórmulas prontas,
mas de adaptar práticas de sucesso para a nossa realidade, com ousadia, criatividade e compromisso com o futuro.
Quer saber onde a educação STEAM está sendo aplicada no Paraná?