• Confira aqui alguns depoimentos:

“Na robótica não usamos pessoas para construir robôs, usamos robôs para construir pessoas. Nesses dois anos em que pude participar da robótica eu aprendi a pesquisar, programar e montar um robô, mas também aprendi a lidar com pessoas completamente diferentes de mim”, diz Gabrieli Pionoski, aluna do 3° ano do Ensino Médio e integrante da equipe Yottabyte – categoria FLL, da unidade CIC do Colégio Sesi da Indústria em Curitiba. “Muitas vezes nos deparamos com situações de pressão, desentendimentos e momentos em que achamos que não haveria solução, mas encontramos forças em nós mesmos para encarar nossos problemas e solucioná-los da melhor maneira. Antes não aceitava opiniões contrárias as minhas e hoje percebo que são as diferenças que nos completam e que nos tornam únicos e especiais”, acrescenta a aluna. 

“Para mim a robótica não se resume à construção de um robô e o dia do torneio, mas a todo o processo e as pessoas que compõem a equipe; as amizades, os momentos e as dificuldades que enfrentamos juntos. A robótica tem esse poder de transformar, aproximar e desenvolver as pessoas. Eu vejo a nossa equipe como uma família; viver essa experiência está sendo incrível e vou levar para sempre todos esses momentos”, comenta Thais Michel, aluna do 2°ano do Ensino Médio da unidade CIC do Colégio Sesi da Indústria e integrante da equipe Brontobyte – categoria FTC, para robôs de até 19kg. 

“Além de incentivar a criatividade, a inovação, o trabalho em equipe e a organização, fatores que contribuem enormemente para um bom desempenho em relações pessoais e profissionais, a robótica se relaciona com diversas áreas do conhecimento como matemática, linguagens, natureza e humanas, estabelecendo conexões entre as diferentes disciplinas. Participar de competições desta natureza contribuem para as nossas escolhas futuras, pois somos apresentados a um universo de possibilidades, das mais diferentes áreas” diz a estudante Luana Holovaty integrante da equipe Destroyers – categoria FLL, do Colégio Sesi da Indústria de União da Vitória. 

“Estou na equipe de robótica do Colégio Sesi desde 2020 e trabalhar nos desafios é sem dúvidas uma das coisas mais gratificantes que existem para mim; o sentimento de identificar um problema, ficar horas pensando em como resolvê-lo e encontrar a solução, não tem igual. A robótica não se trata apenas de tecnologia envolvendo só programação e engenharia, ela também ensina muito sobre colaboração e sobre conhecimentos para a escolha de uma profissão. Eu despertei um grande interesse nas áreas de tecnologia e hoje estou pensando em cursar Engenharia Mecânica graças à construção dos robôs”, conta Gabriel Couto Turquielo, estudante do 3º ano do Ensino Médio e integrante da equipe Nautilus - categoria FTC para robôs de até 19 kg, do Colégio Sesi da Indústria em Pato Branco. 

• O desafio do transporte de cargas e logística no Brasil 

A temporada deste ano está focada no desenvolvimento de projetos ligados ao transporte e logística. Batizada de Cargo Connect, a edição desafia os participantes a pensarem em soluções viáveis para o futuro do transporte de cargas e logística no Brasil. 

O Paraná, por meio dos Colégios Sesi da Indústria, terá três equipes na categoria FIRST LEGO League Challenge (FLL) e cinco equipes na categoria First Tech Challenge (FTC). 

Porta de entrada na robótica, a FLL desafia estudantes de 9 a 16 anos a projetar, construir e programar robôs com peças da LEGO para cumprir várias missões pré-definidas na mesa de competições. Já a FTC é voltada para estudantes com idade entre 14 e 18 anos, que devem projetar, construir, programar e pilotar robôs de até 19kg utilizando tecnologia Android e uma variedade de níveis de programação baseada em Java e Blocks. 

• O que os nossos técnicos-professores estão falando sobre a Robótica:

“O Colégio Sesi sempre foi referência na área tecnológica e atrai muitos estudantes por ofertar aulas de Robótica no currículo. As competências e habilidades estimuladas e trabalhadas em sala de aula preparam os alunos para os desafios do mercado de trabalho e também para os torneios dessa área”, explica a professora Luianne Rodrigues, uma das técnicas das equipes de Robótica de FLL e FTC no Colégio Sesi da Indústria - unidade CIC, em Curitiba, “O que encanta nesse torneio é o que chamamos de Coopertition. Apesar de existir uma competição, todas as equipes se ajudam e compartilham conhecimento; eles marcam integrações e conferências com equipes de outros estados e de outros países e é muito gratificante vê-los desenvolvendo competências tão necessárias para o futuro”, acrescenta. 

Participar das competições da First, independentemente da Categoria, é algo indescritível. Neste tipo de evento as crianças e jovens tem a oportunidade de ampliar seus horizontes por meio desta maravilhosa experiência de aprendizagem. Conhecer e interagir com outras equipes proporciona aos estudantes um momento de troca, de partilha, de rever aspectos e pontos de vistas, de muito aprendizado e diversão”, diz o professor Jefferson Rodrigues Lirio, técnico da equipe Destroyers – categoria FLL, do Colégio Sesi da Indústria de União da Vitória. “Estar novamente na etapa Nacional da competição mostra acima de tudo a nossa resiliência; a cada temporada buscamos novas estratégias para superar nossas adversidades, oportunizando a novos estudantes esta possibilidade educacional de aprendizagem”, acrescenta o educador. 

“A Equipe de Robótica Nautilus do Colégio Sesi da Indústria de Pato Branco compete na modalidade FTC (First Tech Challenge) no 4º Festival SESI de Robótica, para robôs de até 19kg. Os alunos são desafiados a solucionar problemas do cotidiano por meio de competências e habilidades relacionadas a todas as áreas do conhecimento. O trabalho, focado em equipe, é um diferencial essencial para o desenvolvimento cognitivo-emocional dos estudantes ao ensiná-los a compartilhar opiniões, conhecimentos, sugestões e dúvidas para que, juntos, escolham a melhor opção para solucionar o desafio proposto”, explica o professor Marcos Bertani Gazola, técnico da equipe Nautilus - categoria FTC, do do Colégio Sesi da Indústria de Pato Branco. “Para nós, educadores, observar a evolução e envolvimento da equipe, sempre com muita diversão e aprendizado, é extremamente gratificante e motivador. Percebemos, na prática, como a metodologia aplicada no Colégio Sesi contribui para o amplo desenvolvimento do ser humano, tanto no âmbito racional quanto emocional”, acrescenta o educador.