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O Royal Court Theatre é um teatro dedicado a novos trabalhos de dramaturgos inovadores do Reino Unido e de outros países. É indiscutível o papel fundamental do Royal Court Theatre na promoção de novas vozes. O New York Times o descreveu como "o teatro mais importante da Europa".
O Royal Court recebe uma quantidade extraordinária de novos trabalhos e, a cada ano, apresenta um ambicioso programa desenvolvido em seus dois espaços situados em Sloane Square, em Londres. Nos últimos anos, também encenou produções em Nova York, Viena, Sidney, Bruxelas, Toronto e Dublin. Além de suas produções, o Royal Court facilita o trabalho internacional em suas bases, desenvolvendo intercâmbios que levam jovens dramaturgos ao Reino Unido e encaminham dramaturgos e diretores britânicos para trabalhar com artistas ao redor do mundo. O Royal Court Young Writers Programme, (Programa para Jovens Escritores) também trabalha no desenvolvimento de novas vozes com um festival que acontece a cada dois anos e com o trabalho que é desenvolvido ao longo do ano voltado a dramaturgos com menos de 26 anos de idade. O sucesso do Royal Court tem inspirado e atraído a confiança de teatros do mundo todo e, enquanto no passado uma nova peça era vista como um risco, hoje elas estão no coração de uma retomada de interesse entre artistas e público.
Em 1956, a visão que George Devine, profissional extremamente influente da área teatral da época, tinha sobre o Royal Court era a de "um teatro verdadeiramente internacional" e nos primórdios da English Stage Company o repertório incluía novas peças de dramaturgos tais como, Samuel Beckett, Bertolt Brecht, Max Frisch, Jean Genet, Eugene Ionesco, Arthur Miller e Wole Soyinka. Durante a última década o Royal Court passou a dar maior ênfase ao desenvolvimento e a produção de trabalhos internacionais.
Em 1993 o British Council passou a apoiar o programa de Residência Internacional (que teve início em 1989 com o nome de Royarl Court International Summer School) e em 1996 foi criado um departamento exclusivamente dedicado ao trabalho internacional. Hoje existe um diálogo criativo entre profissionais de teatro do mundo todo, incluindo Brasil, Cuba, França, Geórgia, Alemanha, Índia, México, Nigéria, Palestina, Rússia, Espanha e Ucrânia, e entre dramaturgos de sete países do Oriente Médio e regiões do Norte da África. Todos esses projetos são apoiados pela Genesis Foundation e pelo British Council.
Desde 1997, o Royal Court vem produzindo novas peças internacionais através deste programa e, mais recentemente, produziu em 2011 Remembrance Day, de Aleksey Scherbak (Letônia), Our Private life, de Pedro Miguel Rozo (Colombia); em 2010 Disconnect de Anupama Chandrasekhar (Índia); em 2009 The Stone, de Marius von Mayenburg (Alemanha) e Bliss de Olivier Choinière (Quebec), em 2008.
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