Muito se fala sobre cultura de segurança nas empresas, mas um dos seus pilares mais estratégicos ainda é subestimado: a atuação da liderança. Promover ambientes psicologicamente seguros exige mais do que regras e treinamentos — requer líderes capacitados, empáticos e atentos aos sinais de risco e adoecimento mental. Com a entrada em vigor da nova NR-01, o papel da liderança na prevenção dos fatores de riscos psicossociais relacionados ao trabalho ganha ainda mais protagonismo.

Os Fatores de Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho são condições do ambiente de trabalho que afetam negativamente a saúde mental e emocional dos trabalhadores. Incluem sobrecarga de trabalho, pressão por resultados, baixa autonomia e relações interpessoais conflituosas.

Esses fatores podem gerar efeitos na saúde do trabalhador e aumento do absenteísmo, acidentes de trabalho e queda de produtividade. A boa notícia é que eles podem ser prevenidos — e a liderança é uma das frentes mais eficazes nesse processo.

A cultura de segurança não nasce do dia para a noite — ela é construída por atitudes consistentes, especialmente das lideranças. Quando líderes acolhem, escutam e incentivam comportamentos seguros, isso se espalha entre as equipes.

Para o Sesi, realizar a psicoeducação de líderes por meio de treinamentos, potencializa a prevenção do adoecimento mental, com orientação de boas-práticas na gestão de pessoas. 

O que diz a nova NR-01?