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Breves Cenas premiadas

Jurados comentam cenas vencedoras da 5ª edição do festival

Por Laynna Feitoza

O júri do festival este ano é composto por Alexandre Mate, pesquisador e professor de teatro de São Paulo, por Fernando Villar, professor e diretor do teatro em Brasília, e pelo amazonense Jorge Bandeira, diretor, dramaturgo, crítico e professor do curso de Teatro da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

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            para ampliarCena da peça Fractal (Foto: Eduardo Gomes)

“Espetáculos simples, porém completos”, “trabalhos inusitados com domínio de técnicas” e “diversidade de linguagens cênicas e performativas”. Esses foram alguns dos adjetivos utilizados pelo júri da 5ª edição do Festival Breves Cenas de Teatro, que aconteceu no período de 20 a 25 de março, no Teatro Amazonas, situado no Largo São Sebastião, bairro Centro, para avaliar as 8 cenas premiadas na mostra competitiva, distribuídas entre 6 categorias. 700 pessoas – capacidade total de público do TA – contemplaram as cenas em cada dia do festival, totalizando 3.500 pessoas presentes nos cinco dias do evento.

De acordo com o ator Dyego Monnzaho, que assina a direção geral do festival juntamente com o ator Francis Madson, o alcance da conquista com o público se deve ao nível de excelência artística galgado pelo evento, que, além das 16 cenas em competição, contou com a reexibição de mais quatro cenas vencedoras de edições passadas, em comemoração ao aniversário de 5 anos do Breves Cenas ('Box Com Palhaçada' (AM), 'O Casamento' (AM), 'E Se Fosse Você Exatamente Aqui, Agora?' (RJ) e 'Amostra Grátis' (RS).

“Neste ano tivemos 16 boas cenas. As qualidades técnicas e estéticas dos trabalhos são muito altas. E isso é passado para o público, que pôde conferir coisas interessantes, ter uma experiência única e mostrar que o teatro ainda vale a pena. Mesmo com toda a aceleração da humanidade, o teatro ainda é algo que merece um destaque”, ressaltou o diretor-geral. Ainda conforme Monnzaho, cerca de mil pessoas não conseguiram entrar no Teatro Amazonas para assistir às cenas, por conta da superlotação do local no período em que aconteceu o festival.

O júri do festival este ano foi composto por Alexandre Mate, pesquisador e professor de teatro de São Paulo; por Fernando Villar, professor e diretor do teatro em Brasília; e pelo amazonense Jorge Bandeira, diretor, dramaturgo, crítico e professor do curso de Teatro da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Apuro, coesão e organicidade – 'Fractal'

O teatro contemporâneo foi representado pela cena 'Fractal', da Ou Cia. (PR), que experimenta a desconstrução de linearidades na relação de uma mulher e um homem e levou o Prêmio pela Investigação Compositiva para a Cena.

“Fractal é uma pesquisa que, de certa forma, tem muito a ver com Roberto Alvim, um dramaturgo de São Paulo. Acho que trabalha muito bem com a questão técnica, utilizando focos de luz e de marcação precisa dos atores, enfim onde os personagens são fragmentados, mas que parte uma coesão de cena e que com certeza merece o prêmio porque há apuro, uma coesão e organicidade”, completou Jorge Bandeira.

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Fonte: A Crítica - UOL

 

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