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Do Colégio para a Multinacional

Inspire-se com a história da Joice, nossa egressa em São José dos Pinhais

05/01/2022

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Dois mil e vinte e dois começou com uma história inspiradora por aqui! Vem conhecer a Joice de Oliveira, nossa egressa no Colégio Sesi da Indústria de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ainda no Ensino Médio, Joice começou o Curso Técnico em Administração pelo Senai e, em seguida, por meio do IEL, começou a trabalhar na multinacional Suíça Stobag do Brasil. 

Hoje, Joice está efetivada como analista e concluindo sua graduação em Direito, por meio das Faculdades da Indústria. Ela tem o sonho de seguir carreira na magistratura e quer se tornar juíza! 

Durante a conversa, Joice revelou que a metodologia do Colégio Sesi da Indústria fez toda a diferença quando ela ingressou no mercado de trabalho. Além disso, ela acredita que o apoio e o incentivo ajudam muito quando precisamos seguir firmes nos nossos sonhos e propósito de vida. “Quando nós temos um suporte forte dentro da própria casa tudo fica mais fácil”, diz. 

Para os apressadinhos de plantão, ela já avisa: “às vezes, as coisas não acontecem no momento que a gente gostaria; nós queremos tudo pra ontem, mas não é assim que funciona. Com dedicação conseguimos chegar aonde queremos”. 

E pra quem já está pensando no futuro profissional, pega essa dica: “Os profissionais que vão se destacar no futuro são aqueles com maior resiliência e que conseguem se adaptar com facilidade às novidades e mudanças”, afirma. 

 

Confira abaixo a nossa entrevista ping pong e inspire-se! ;) 

 

Pode contar um pouquinho sobre a sua jornada? Quem é a Joice e para onde você está indo? Quais são seus planos? 

Eu sempre estudei em escola pública, com exceção do Ensino Médio, quando conquistei a bolsa de estudos no Colégio Sesi da Indústria. Concomitante ao 2º ano do Ensino Médio eu iniciei o Curso Técnico em Administração pelo Senai, com duração de um ano e meio. Na metade do 3º ano, eu concluí o curso técnico e, passado poucos meses, eu iniciei um estágio, por meio do IEL, na multinacional suíça Stobag do Brasil. O estágio era destinado a alunos do Ensino Médio e, na época, a bolsa auxílio era de R$ 200,00; mesmo assim, eu resolvi me inscrever pois considerei que seria uma experiência diferente e um momento oportuno para colocar em prática tudo o que eu havia aprendido no próprio ensino técnico. Esse contrato foi de três meses e, em seguida, continuei na indústria como Jovem Aprendiz pelo período de um ano, auxiliando o departamento de RH. Logo após, eu fui efetivada e, passados alguns meses, eu me tornei Analista. Hoje tenho um aprendiz que me auxilia e também sou responsável pelos outros aprendizes que trabalham na indústria. 

Esse ano começo meu último ano do curso de Direito, nas Faculdades da Indústria e, após concluí-lo, prendendo fazer um mestrado e dar aulas. Esse é um dos meus sonhos! Daqui um tempo, também pretendo prestar concurso público e procurar outras oportunidades. Eu pretendo chegar na área da magistratura e o meu sonho é um dia me tornar juíza. 

Como você enxerga a participação da sua família no incentivo aos estudos e formação profissional? 

A minha família sempre foi muito presente e sempre me apoiou para que eu continuasse a minha trajetória. Vejo que a base familiar é muito importante; quando nós temos um suporte forte dentro da própria casa, tudo fica mais fácil. Eu moro com a minha mãe e o meu irmão. Quando eu tinha 11 anos eu perdi o meu pai e o meu irmão tinha apenas 2 anos; a minha mãe sempre foi muito presente e sempre me apoiou muito. Ela é extremamente importante pra mim e hoje eu sou o que eu sou em agradecimento a ela.  

Pode contar um pouquinho mais sobre a sua motivação para fazer o curso técnico concomitante ao ensino médio? 

Eu decidi ingressar no Curso Técnico em Administração porque percebi que este era um curso que englobava muitos setores e, por meio dele, eu teria a oportunidade de conhecer diversas áreas e escolher aquela que o meu perfil poderia melhor se encaixar. Foi a partir desse ponto que eu vislumbrei o Direito. Quando eu ainda cursava o Ensino Fundamental eu pensava em cursar Engenharia, porque eu amo números, mas hoje eu me imagino trabalhando mais com tributos e dentro da área do Direito. 

O que te levou a permanecer no ensino do Sistema Fiep, escolhendo cursar Direito nas Faculdades da Indústria? 

Gostei muito da metodologia de ensino aplicada tanto no Sesi quanto no Senai e, por isso, resolvi continuar estudando na instituição. Além disso, alguns colegas que já haviam estudado nas Faculdades da Indústria comentaram que também haviam gostado da metodologia que, realmente, é muito semelhante a aplicada no Sesi e no Senai e isso, com certeza, tem me ajudado na vida profissional. 

Como você relaciona a sua formação acadêmica (Ensino Médio no Colégio Sesi da Indústria, Curso Técnico no Senai e graduação nas Faculdades da Indústria) com a sua entrada e atuação no mercado de trabalho? 

A minha formação nessas instituições tem muita relação com o mercado de trabalho. Alunos do Sistema Fiep aprendem, durante todo o curso de formação, como é o dia a dia da indústria; suas dores e as relações interpessoais. Então, quando eu me deparei com o mercado de trabalho, não senti tantas dificuldades; percebi que eu já estava preparada. Acredito que se eu tivesse estudado em outro local, eu teria um pouco mais de resistência e um tempo maior de adaptação. Percebo que com a formação do Sistema Fiep fiquei mais preparada para o mercado. 

Você acha que a metodologia e os professores do Colégio também fizeram a diferença? 

A metodologia do Colégio Sesi da Indústria fez muita diferença. A instituição trabalha muito a questão de apresentações, falar em público, não ter medo de se expor e de trabalhar em equipe. Ensina seus alunos a lidar com diferentes personalidades, situações adversas e opiniões contrárias. Isso é muito forte na instituição e muito usual no dia a dia de trabalho. Além disso, os professores não ensinam apenas as disciplinas; eles tentam, de diversas maneiras, mostrar como podemos aplicar aquele conhecimento no dia a dia de uma profissão. Eles também são super receptivos. Se temos algum problema familiar ou pessoal, eles nos ouvem e nos aconselham. Os professores, de fato, são grandes formadores e amigos também. 

Quais as suas percepções sobre o mercado de trabalho e expectativa de futuro? 

Os profissionais que vão se destacar no futuro são aqueles com maior resiliência e que conseguem se adaptar com facilidade às novidades e mudanças. Independente da área, você nunca pode se estagnar e parar. Precisamos dar sequência aos estudos, além de estarmos por dentro das inovações que cada área nos traz. Aquele profissional que se formou e se especializou há cinco anos e não buscou nada novo é aquele que mais sofre e acaba sendo prejudicado. 

Qual o grande conselho que você daria aos alunos do Colégio Sesi da Indústria? 

Eu diria para aproveitarem ao máximo os momentos em sala de aula e se dedicar aos estudos. Deem valor aos professores e conversem ao máximo com eles. Temos a tendência de nos deixarmos levar pela ansiedade na hora de decidir a escolha para o ensino superior e, para isso, uma dica é conversar com pessoas que já atuam na área que você tem interesse; assim, você vai ter uma noção e uma percepção de alguém que já vive e já sabe o dia a dia dessa profissão. 

Que conselho você daria hoje para a Joice do passado? E para a Joice do presente e do futuro, que recado você gostaria de deixar? 

Eu diria para a Joice do passado ter mais paciência e ser menos ansiosa, porque as coisas acontecem quando existe dedicação. Já fazendo um link com a Joice do presente e a Joice do futuro, eu diria para continuar se dedicando, porque todo o esforço vale a pena. Às vezes, as coisas não acontecem no momento que a gente gostaria; nós queremos tudo pra ontem, mas não é assim que funciona. Com dedicação conseguimos chegar aonde a gente almeja.