O espetáculo teatral JARDIM foi construído com os pedacinhos do que somos: lembranças, descobertas,
memórias e sensações. Com essa matéria criamos um pequeno mundo delicado, uma gota de orvalho
solta no espaço onde a poesia se revela. Construímos uma fantasia sobre a existência, contemplando a vida
e a passagem do tempo. Viver e morrer: brotar, crescer, dar frutos e voltar a ser semente.
O poeta Manoel de Barros dizia
que todos nós temos um bauzinho da infância, uma caixinha, uma espécie de cofrinho onde ficam guardadas
nossas primeiras impressões, os primeiros cheiros, os primeiros ruídos do vento e das folhas caindo.
Crianças
gostam de cheiros, de música, de ruídos, de brincar com as palavras, de fazer poesia. Crianças gostam
de poetizar e poesia é sinônimo de emoção estética. É a força da palavra que
nos leva pelo mundo mágico da imaginação, dos jogos linguísticos, da rima, do ritmo, das sensações.
Adultos precisam lembrar-se de quando eram crianças. E todos nós, mesmo sem perceber, contamos com a poesia
em nossa jornada. A poesia, essa discreta companheira de viagem que se revela timidamente em um reflexo, um passarinho, uma
saudade.
É com ênfase nos efeitos de sonoridade, nas sensações provocadas por imagens e movimento
que o espetáculo JARDIM quer despertar na criança o espírito poético, estimular o gosto pela poesia,
ser um convite à imaginação e um mergulho em infinitas possibilidades.
📌 Arena Arte e Cultura | Rua Caneleirinho - Vila
Araponguinha