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04/07/2019

Sistema Fiep promoveu evento sobre empregabilidade e empreendedorismo para refugiados e migrantes

O evento contou com palestras e cases, além do lançamento da plataforma Empresas com Refugiados

No Brasil, são mais de 112 mil imigrantes que possuem trabalho formal, segundo dados de 2017 do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra). Neste cenário, o Paraná encontra-se em segundo lugar como estado que mais abriu vagas para estrangeiros, de acordo com a Coordenação Geral de Imigração (CGIg). Para estimular o debate entre indústrias, governo e sociedade civil, o Sistema Fiep promoveu o Fórum Empresarial de Empregabilidade e Empreendedorismo para Refugiados e Migrantes. ?Muitos dos migrantes que chegam ao Brasil já tem uma formação e capacitação profissional, que podem ser rapidamente aproveitadas pelas empresas. O que dificulta a inclusão destes profissionais são aspectos burocráticos. No Fórum, procuramos trazer instituições que esclarecessem trâmites legais, processo de contratação e esclarecessem a importância de inserir os refugiados no mercado de trabalho?, explica Maria Cristhina de Souza Rocha, gerente de Projetos Estratégicos do Sistema Fiep.

Paulo Sergio de Almeida, Oficial de Meios de Vida da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), foi um dos palestrantes do evento e explica que a empregabilidade para migrantes e refugiados é a melhor forma para garantir dignidade, autonomia e autossuficiência para as pessoas. ?Muitos migrantes que chegam ao Brasil, acabam entrando em situação de vulnerabilidade social e precisam de um apoio inicial para recomeçar suas vidas. Eles são profissionais motivados e que podem contribuir muito para o país de acolhida, pois trazem uma nova experiência profissional, inovação e diversidade?, afirma.

?Uma em cada sete pessoas no mundo é migrante. Se agregarmos a esse número as pessoas de segunda e terceira geração, reconhecemos que, de alguma forma, todos somos migrantes?, analisou Manuel Hoff, Oficial Sênior de Programas da OIM, em sua fala. ?A imigração é uma parte importante de toda a sociedade mundial e, por isso, a OIM desenvolve trabalhos com os governos, sociedade civil e setor privado para encarar os desafios e facilitar o desenvolvimento social e econômico através da migração?, explica.

 

Plataforma Empresas com Refugiados

No evento, também foi oficializado o lançamento da Plataforma Empresas com Refugiados no Paraná. Esta é uma iniciativa da Rede Brasil do Pacto Global da ONU e da ACNUR para promover a integração de pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio no mercado de trabalho brasileiro. O site traz cases de sucesso de empresas e imigrantes que foram contratados, banco de práticas, materiais de referência e informações sobre os trâmites legais para a contratação de refugiados.

?Nosso objetivo com a plataforma é reunir e dar visibilidade para boas práticas de empresas. Além disso, traz informações para incentivar outras companhias que queiram se engajar?, conta Gabriela Almeida, assessora de Direitos Humanos da Rede Brasil do Pacto Global.

As histórias inspiradoras são divididas em quatro linhas de atuação: empregabilidade, empreendedorismo, educação e sensibilização e engajamento. O Projeto Migrantes do Sistema Fiep é um dos cases selecionados e que estão disponíveis na plataforma. Para conhecer as iniciativas, acesse aqui: https://www.empresascomrefugiados.com.br/

O Projeto Migrantes

Em 2016, o Sistema Fiep desenvolveu o Projeto Migrantes, com objetivo de atender pessoas vindas de outros países em situação de vulnerabilidade social. O programa foi dividido em três etapas: curso de Língua Portuguesa, de qualificação profissional em panificação e orientação de carreira. A participação era totalmente gratuita e 70% dos alunos que participaram do projeto estavam empregados antes do curso de panificação acabar.

Ronal Dieuseul Saint Amour veio ao Brasil há seis anos, do Haiti. Formou-se no projeto e sempre teve um espírito empreendedor. Tentou abrir sua própria empresa nos seus primeiros meses no Brasil, mas não pode por não ter residência fixa. Agora que já está bem estabelecido, irá investir na sua panificadora. ?O Fórum me deixou muito feliz, pois dá aos empresários mais clareza que refugiados precisam de oportunidades, pois são ótimos profissionais e ótimos empreendedores?, comemora.

Já o Grupo Pantucci, de Curitiba, contratou estudantes que participaram do projeto. O CEO Rafael Albano Battisti conta um pouco sobre a experiência: ?Sendo empregador, compreendemos a importância de praticar a integração social dos migrantes, oportunizando um bom emprego com remuneração assertiva. Aqui, tivemos retornos positivos e satisfatórios e vamos continuar contratando refugiados?.

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