O desejo era de Paz. O mundo estava destroçado pela violência da Segunda Guerra Mundial. O Brasil, apesar de sua pequena e heróica participação, encontrava-se totalmente devastado pela ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas (1937 - 1945). A eleição de Eurico Gaspar Dutra acenava com democracia e liberdade. Havia esperança de prosperidade e de harmonia.
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SESI (Foto: 1ª Unidade) |
Nesse cenário, em 25 de junho de 1946, foi editado o Decreto-lei 9.403 que atribuía à Confederação Nacional da Indústria (CNI) a criação do Serviço Social da Indústria, o SESI. Era o resultado da convicção de diversos empresários, entre eles Roberto Simonsem, de São Paulo e Euvaldo Lodi, do Rio de Janeiro, de que o crescimento do País exigia tranqüilidade social, solidariedade entre empregados e patrões. A paz, enfim, sob o signo da generosidade cristã. O SESI nasceu, portanto, com o caráter da conciliação.
Essa era a bandeira nacional da época e, assim, o SESI já tinha como destino traçado um bem-sucedido caminho pela frente. Foi uma das primeiras instituições privadas de prestação de serviços assistenciais construída com recursos e com a direção do empresariado.